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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Internautas dizem sim ao ‘Aprendiz’ da BR 163



Articulação maçom ou vontade popular, a opção “eu apóio a instalação do monumento ‘O Aprendiz’ na BR 163 de Dourados”, foi a mais votada na enquete do Dourados News que esteve no ar desde a última segunda-feira (08).

Com 533 votos (53,68% do total de 993 votantes), a opção venceu quem foi contra a instalação (314 votos ou 31,62%). Houve ainda quem acha que pouco importa se a estátua foi instalada ou não. Foram indiferentes à instalação 146 pessoas (14,7%).

A estátua

Segundo Jules Boucher, no livro “La Symbolique maçonnique”, da editora “Dervy” (1990), a estátua representa que o “Aprendiz”, como são chamados os novos membros da maçonaria, necessita obter conhecimento e trabalhar simbolicamente o suficiente para poder passar ao grau de “Companheiro”.

Com os conhecimentos ele iria subindo nos graus de conhecimentos maçons. Segundo o livro, “tradicionalmente, durante todo o tempo que se está no estado de Aprendiz não lhe é permitido falar em ‘Loja’ e ele só o fará em momento oportuno e em algumas ‘Obediências Maçônicas’ quando for ‘Companheiro’.

Em Dourados a estátua está instalada no na rodovia BR-163, no trevo de entrada da cidade. A estátua foi uma produção do escultor campo-grandense Erandes Rodrigues. A construção custou cerca de R$ 15 mil, pagos pelos maçons, que pagaram ainda o aterramento, a construção da base de concreto, a pintura, a iluminação e ajardinamento.

Não agradou à todos

A instalação do monumento não agradou a todos em Dourados. O Conselho de Pastores Evangélicos de Dourados – Conped, por exemplo, se manifestou por meio de nota, onde mostra seu “descontentamento com a colocação de monumentos de qualquer seguimento da sociedade em locais públicos”.

“Imaginemos como ficaria a nossa cidade se cada seguimento social colocasse em algum lugar público um monumento que representasse alguma ideologia particular, calculando o imenso número de segmentos religiosos, sociais, filantrópicos, livres pensadores, entre outros, com certeza faltaria espaço físico público para se colocar tantos monumentos”, dizem eles.

Eles dizem que poderia haver ainda “poluição visual que tantos monumentos trariam à nossa cidade”. “Enquanto as grandes cidades estão na direção da limpeza visual, nós estamos na contra mão da idéia enchendo nossa cidade de monumentos”, escreveram os pastores.

A sugestão dos religiosos é para que “qualquer segmento da sociedade colocasse monumentos que expressem suas idéias ou pensamento em área particular e não pública deixando de agredir assim as demais instituições municipais".

Brincadeira

Nas rodas políticas, o “Ervateiro”, estátua retirada do centro da cidade pelo prefeito Ari Artuzi, era chamada de forma irônica e descontraída de “João Grandão”, em alusão ao político petista que foi deputado federal pela região da Grande Dourados, por causa do tamanho e da cor da pele, quase negra, como a do ex-parlamentar.

Agora, a coluna “Antenado” do site “Dourados Informa” já batizou “O Aprendiz”. Segundo a coluna, “os evangélicos não gostaram da construção do monumento ‘O Aprendiz’, ou “Artuzão”, na entrada da cidade”.

Já o jornalista Waldemar Gonçalves, o Ruço (com “ç” mesmo), sugeriu que fosse chamado de “Arizão”, porque “Artuzão” seria aumentativo de “Artur”. Independente do nome, o monumento foi inaugurado no último dia 06 de junho.

http://www.douradosnews.com.br/

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