AUGUSTA E RESPEITAVEL LOJA SIMBOLICA CARIDADE E ESPERANÇA 2620

"Nossa meta é formar homens melhores, ensiná-los a se libertar dos dogmas e a pensar por si mesmos"

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Um lugar que me foi concedido.

Certas ocorrências não devem jamais ser esquecidas; a solidariedade, a aceitação, a generosidade, entre tantas.
É chegada a hora de me colocar despido de qualquer sentimento menos nobre e agradecer aos irmãos dessa jovem oficina pela maneira desprendida quanto à aceitação do meu nome como um tijolo a mais na obra dessa benfeitora loja. Sem exigências quanto à minha forma de ser fraterno, todos os irmãos, sem excessão de qualquer sorte, fizeram com que o ano de 2008 se tenha tornado especial na caminhada iniciada por nós há longos 24 anos. O criador do universo teve a sensatez de nos fazer a todos diferentes uns dos outros na forma e na personalidade, concedendo assim chance para convivermos todos os homens em busca do eco às nossas idéias e anseios. É lugar comum destacar que vários são os meios pelos quais podemos contribuir para uma humanidade mais ética e menos egoista, principalmente se os fins a serem atingidos têm como condição irrestrita a prática do bem. Exatamente como venho vivenciando junto a voces meus queridos e amados irmãos, cujos corações abertos à CARIDADE não permitem que venha a nos faltar a ESPERANÇA em um mundo bem melhor.
Boas festas e breve regresso, deo

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Irmão Jorge Vicente, escritor no Rio de Janeiro

Caro Irmão Ivan.
Obra de autor.
Quando nascemos, dão-nos o livro da vida. O número de páginas é predeterminado, mas essas páginas estão em branco, e cabe a nós preenchê-las. Não é obrigatório seguir as indicações alheias. Quando somos pequenos, os pais e a sociedade escrevem por nós os primeiros capítulos, e pode acontecer que não gostemos muito deles. Mas nada nos obriga a continuar a história no estilo em que foi começada. Por isso, viremos hoje uma nova página, agarremos na caneta e comecemos a escrever nossa própria história. Afinal de contas, só se vive uma vez.
Que todos tenhamos uma linda semana.
Fraternalmente,
Jorge Vicente.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

texto bonito

" Sois membro de uma Irmandade?
Como tal, eu tenho sido.
Com toda sinceridade,
Amado e reconhecido.

Dondes vindes afinal?
Meu lar tem nome de um Santo,
Do justo é casa ideal
E perfeito o meu recanto.

Que trazeis meu caro amigo?
A mais perfeita amizade,
Aos que se encontram comigo,
Trago paz, prosperidade.

Trazeis, também, algo mais?
Do dono da minha casa,
Três abraços fraternais
Calorosos como brasa.

Que se faz em vossa terra?
Para o bem, templo colosso;
Para o mal, nós temos guerra;
Para o vício, calabouço.

Que vindes então fazer?
Sendo pedra embrutecida,
Venho estudar, aprender,
Progredir, mudar de vida.

Que quereis de nós, varão?
Um lugar neste recinto,
Pois trago no coração
O amor que por vós sinto.

Sentai-vos querido Irmão,
Nesta augusta casa nossa
E sabeis que esta mansão
Também é morada vossa.

Vanderson": internet

domingo, 26 de outubro de 2008

CRIANDO MONSTROS

O que pode criar um monstro? O que leva um rapaz de 22 anos a estragar a própria vida e a vida de outras duas jovens por… NADA?

Será que é índole? Talvez, a mídia? A influência da televisão? A situação social da violência? Traumas? Raiva contida? Deficiência social ou mental? Permissividade da sociedade? O que faz alguém achar que pode comprar armas de fogo, entrar na casa de uma família, fazer reféns, assustar e desalojar vizinhos, ocupar a polícia por mais de 100 horas e atirar em duas pessoas inocentes?

O rapaz deu a resposta: "ela não quis falar comigo". A garota disse Não, não quero mais falar com você. E o garoto, dizendo que ama, não aceitou um não.
Seu desejo era mais importante.

Não quero ser comparado como um desses psicólogos que infestam os programas vespertinos de TV, que explicam tudo de maneira simplista e falam descontextualizadamente sobre a vida dos outros. Mas ontem, enquanto não conseguia dormir pensando nesse absurdo todo, pensei que o não da menina Eloá foi o único.
Faltaram muitos outros nãos nessa história toda.

Faltou um pai e uma mãe dizerem que a filha de 12 anos NÃO podia namorar um rapaz de 19.
Faltou uma outra mãe dizer que NÃO iria sucumbir ao medo e ir lá tirar o filho do tal apartamento a puxões de orelha.
Faltou outros pais dizerem que NÃO iriam atender ao pedido de um policial maluco de deixar a filha voltar para o cativeiro de onde, com sorte, já tinha escapado com vida.
Faltou à polícia dizer NÃO ao próprio planejamento errôneo de mandar a garota de volta pra lá.
Faltou o governo dizer NÃO ao sensacionalismo da imprensa em torno do caso, que permitiu que o tal sequestrador conversasse e chorasse compulsivamente em todos os programas de TV que o procuraram.
Simples assim.
NÃO.
Pelo jeito, a única que disse não nessa história foi punida com uma bala na cabeça.

O mundo está carente de nãos. Vejo que cada vez mais os pais e professores morrem de medo de dizer não às crianças. Mulheres ainda têm medo de dizer não aos maridos (e alguns maridos, temem dizer não às esposas). Pessoas têm medo de dizer não aos amigos. Noras que não conseguem dizer não às sogras, chefes que não dizem não aos subordinados, gente que não consegue dizer não aos próprios desejos. E assim são criados alguns monstros.
Talvez alguns não cheguem a sequestrar pessoas. Mas têm pequenos surtos quando escutam um não, seja do guarda de trânsito, do chefe, do professor, da namorada, do gerente do banco. Essas pessoas acabam crendo que abusar é normal. E é legal.

Os pais dizem: "não posso traumatizar meu filho". E não é raro eu ver alguns tomando tapas de bebês com 1 ou 2 anos.
Outros gastam o que não têm em brinquedos todos os dias e festas de aniversário faraônicas para suas crias.
Sem falar nos adolescentes. Hoje em dia, é difícil ouvir alguém dizer não, você não pode bater no seu amiguinho.

Não, você não vai assistir a uma novela feita para adultos.
Não, você não vai fumar maconha enquanto for contra a lei.
Não, você não vai passar a madrugada na rua.
Não, você não vai dirigir sem carteira de habilitação.
Não, você não vai beber uma cervejinha enquanto não fizer 18 anos.
Não, essas pessoas não são companhias pra você.
Não, hoje você não vai ganhar brinquedo ou comer salgadinho e chocolate.
Não, aqui não é lugar para você ficar.
Não, você não vai faltar na escola sem estar doente.
Não, essa conversa não é pra você se meter.
Não, com isto você não vai brincar.
Não, hoje você está de castigo e não vai brincar no parque.

Crianças e adolescentes que crescem sem ouvir bons, justos e firmes NÃOS, crescem sem saber que o mundo não é só deles.
E aí, no primeiro não que a vida dá ( e a vida dá muitos ) surtam.
Usam drogas.
Compram armas.
Transam sem camisinha.
Batem em professores.
Furam o pneu do carro do chefe.
Chutam mendigos e prostitutas na rua.
E daí por diante...

Não estou defendendo a volta da educação rígida e sem diálogo, pelo contrário. Acredito piamente que crianças e adolescentes tratados com um amor real, sem culpa, tranquilo e livre, conseguem perfeitamente entender uma sanção do pai ou da mãe, um tapa, um castigo, um não.
Intuem que o amor dos adultos pelas crianças não é só prazer - é também responsabilidade.

E quem ouve uns nãos de vez em quando também aprende a dizê-los quando é preciso. Acaba aprendendo que é importante dizer não a algumas pessoas que tentam abusar de nós de diversas maneiras, com respeito e firmeza, mesmo que sejam pessoas que nos amem.
O não protege, ensina e prepara.

Por mais que seja difícil, eu tento dizer não aos seres humanos que cruzam o meu caminho quando acredito que é hora - e tento respeitar também os nãos que recebo. Nem sempre consigo, mas tento. Acredito que é aí que está a verdadeira prova de amor. E é também aí que está a solução para a violência cada vez mais desmedida e absurda dos nossos dias.

fonte: blog.mafaldacrescida.com.br


contribuição do irmão Deomário

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

POESIAS

O ROUBO DO CANDEEIRO

Portões cerrados
Vigilantes aos porões escuros
Somente os ratos avistam,
Providos da indecência humana

E o povo cego rasteja as migalhas
Oriundo do funestal desleixo
Impróprios à luz,
Ignorantes hábeis

Minguados cidadãos
Maldita inconsciência
Maligna pobreza,
Compassivos aos habituais queixumes.

bbrian




SÓ MENTE

Posso ser um livro,

sem páginas

Posso ser uma carta,

anónima

Posso ser água,

sem fonte

Posso ser presidente,

"SOMENTE".

bbrian



BÁRBAROS

Mulheres maltratadas por machos atrozes
Mulheres loucas de paixões vis
Mulheres-mudas receosas,
MORTAS.

B Brian


OCULTOS

Perderam-se os homens:
Sucumbiu todo ouro toda prata,
Ganância concreta, almas desleixadas.
Nos subúrbios espirituais perseguem vã caminhada.

Ocultos à luz, a estrada mal planeada.
Sábios, desvairados da esperteza,
Soberbos do fracasso.

bbrian

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O IDIOTA E A MOEDA

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos .
_Eu sei, respondeu o tolo. 'Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda' .

Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente

Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam...... é problema deles.
Arnaldo Jabor.

Vaso Chinês

Ser diferente não é o fim, é o começo da pluridade que embeleza a
humanidade. Um abraço

Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um
suspenso na extremidade de uma vara, que ela carregava nas costas.

Um dos vasos era rachado, e o outro era perfeito.

Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada
até a casa, enquanto o rachado chegava meio vazio.

Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que
chegava em casa com somente um vaso e meio de água.

Naturalmente, o vaso perfeito estava muito orgulhoso do próprio
resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de
conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.

Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota
de ser 'rachado', o vaso falou com a senhora durante o caminho:

- 'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho
me faz perder metade da água durante o caminho até sua casa...'

A velhinha sorriu:

- 'Você reparou que lindas flores foram semeadas do teu lado do
caminho?

- Eu sempre soube do teu defeito, portanto plantei sementes de
flores na beira da estrada do teu lado. E todo dia, enquanto a
gente voltava, tu as regavas.

Por dois anos, recolho belíssimas flores para enfeitar a mesa deste
lar.


Se tu não fosses como és, eu não teria essas maravilhas enfeitando
a minha casa.

Cada um de nós tem o próprio defeito.

Mas o defeito de cada um é que faz com que nossa convivência
seja interessante e gratificante.

É preciso aceitar cada um pelo que é...

E descobrir o que tem de bom nele.

Portanto, meu 'defeituoso' amigo, tenha um bom dia e lembre-se de
regar as flores do seu lado do caminho.



'Todo o homem é culpado do bem que não fez.'

domingo, 28 de setembro de 2008

TEXTO PARA REFLEXÃO

O Mestre
(Publicado na revista O Pensamento - mai/jun/99)

Sem saber o que fazer vagava o Mestre despreocupado por entre a obra quando se deparou com um Aprendiz que, concentrado, examinava uma pedra ainda não totalmente desbastada. Querendo mostrar sua força e sua autoridade, dirigiu-se ao obreiro:
- Aprendiz, a tua pedra não está devidamente desbastada. Acaso pensas em dá-la como acabada?
- Mas, Mestre esta pedra...
- Não será negligenciando nas tuas tarefas que um dia pretendes chegar onde hoje estou. Não penses que o mestrado é conseguido sem sacrifícios e pouco trabalho.
- Mas, Mestre, eu...
- Não me parece que os ensinamentos tenham sido por ti bem assimilados. Vede o estado em que se encontra esta pedra. Toda disforme e cheia de imperfeições. Já imaginastes as conseqüências que acarretaria o seu assentamento na obra? Por certo não iria se encaixar convenientemente e, além disso, colocaria em risco o próprio andamento da construção
- Mas, Mestre, eu gostaria de...
- Não me interrompas enquanto falo. Um aprendiz deve saber comportar-se diante de seu Mestre. Não estou gostando do teu comportamento nem de teu jeito desleixado de trabalhar. Olha só esse avental, todo sujo, e essas ferramentas em péssimo estado de conservação. Agora olha para mim. Vê meus paramentos, imaculados, e meus utensílios de trabalho perfeitamente conservados, como novos. Não te serve de lição ver tão gritante comparação? Acaso não te sirvo de exemplo? E vamos deixar de conversa; trata de trabalhar que o tempo é curto. Como castigo, para que não sejas tão negligente, deverás terminar o desbaste desta pedra, mesmo no teu horário de descanso.
- Mas, Mestre, eu gostaria de explicar que...
- Não irei perder mais meu tempo contigo! Faze o que determinei e estamos conversados!
Afastando-se, o Mestre sai satisfeito e orgulhoso por ter sido severo e demonstrado sua autoridade, deixando o aprendiz matutando:
- Puxa vida! Eu queria explicar ao Mestre que esta pedra está aqui desde quando ELE ERA APRENDIZ E, NA PRESSA DE AUMENTAR O SEU SALÁRIO, NÃO A DESBASTOU CONVENIENTEMENTE. Todas as minhas pedras foram aproveitadas na obra, razão pela qual meu avental está sujo e minhas ferramentas desgastadas pelo uso. Além disso, estou no meu horário de descanso e aproveitava o tempo para concluir o desbaste desta pedra que está aqui desde a promoção do Mestre. O Mestre deve ter razão e deve estar muito preocupado com seus afazeres para se importar com uma simples pedra bruta. O melhor mesmo é terminar esta pedra e deixá-la pronta para o polimento. Pensando melhor, não seria mais conveniente eu deixar esta pedra, que não é minha, de lado e preocupar-me em aumentar meu salário e ser igual ao Meu Mestre?

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Livre e de Bons Costumes

Maçons são homens livres e de bons costumes, uma expressão um tanto vaga e com múltiplas interpretações possíveis. Abaixo é possível ler o texto de um Aprendiz com o entendimento primoroso que ele teve deste conceito.

Porque é Livre e de Bons Costumes

O ideal dos homens livres e de bons costumes, que a sublime Ordem ensina, mostra que a finalidade da Maçonaria é, desde épocas mais remotas, dedicar-se ao aprimoramento espiritual e moral da Humanidade, pugnando pelos direitos dos homens e, pela Justiça, pregando o amor fraterno, procurando congregar esforços para uma maior e mais perfeita compreensão entre os homens, a fim de que se estabeleçam os laços indissolúveis de uma verdadeira fraternidade, sem distinção de raças nem de crenças, condição indispensável para que haja realmente paz e compreensão entre os povos.

No mundo da atualidade, conturbado pela incompreensão e pela ganância, mais do que nunca é necessário que brilhe no coração dos Irmãos a flama do ideal maçônico; que os obreiros, almas que se ornam pela bondade, forças que se unem pelo amor, vontades que se harmonizam pelo desejo de espalhar luz sobre seus semelhantes, tornando-os bons e caritativos, sejam orientados e guiados na trajetória que os leva a perfectibilidade.

Livre, palavra derivada do latim, em sentido amplo quer significar tudo o que se mostra isento de qualquer condição, constrangimento, subordinação, dependência, encargo ou restrição.

A qualidade ou condição de livre, assim atribuído a qualquer coisa, importa na liberdade de ação a respeito da mesma, sem qualquer oposição, que não se funde em restrição de ordem legal e, principalmente moral.

Em decorrência de ser livre, vem a liberdade, que é faculdade de se fazer ou não fazer o que se quer, de pensar como se entende, de ir e vir a qualquer parte, quando e como se queira, exercer qualquer atividade, tudo conforme a livre determinação da pessoa, quando não haja regra proibitiva para a prática do ato ou não se institua princípio restritivo ao exercício da atividade.

Bem verdade é que a maçonaria é uma escola de aperfeiçoamento moral, onde o homem vai aprimorar-se em benefício dos semelhantes, desenvolvendo qualidades que o possibilitam ser, cada vez mais, útil à coletividade. Não nos esqueçamos, porém, que, de uma pedra impura jamais conseguiremos fazer um brilhante, por maior que sejam nossos esforços.

O conceito maçônico de homem livre é diferente, é bem mais elevado do que o conceito jurídico. Para ser homem livre, não basta Ter liberdade de locomoção, para ir aqui ou ali.

Goza de liberdade o homem que não é escravo de suas paixões vis, que não se deixa dominar pela torpeza dos seus instintos de fera humana.

Não é homem livre, não desfruta da verdadeira liberdade, quem está escravizado a vícios.

Não é homem livre aquele que é dominado pelo jogo, que não consegue libertar-se de suas tentações.

Não é homem livre, quem se chafurda no vício, degrada-se, condena-se por si mesmo, sacrifica voluntariamente a sua liberdade, porque os seus baixos instintos se sobrepuseram às suas qualidade, anulando-as.

Maçom livre é o que dispõe da necessária força moral para evitar todos os vícios que infamam, que desonram, que degradam.

O supremo ideal de liberdade é livrar-se de todas as propensões para o mal, despojar-se de todas as tendências condenáveis, sair do caminho das sombras e seguir pela estrada que conduz à prática do bem, que aproxima o homem da perfeição intangível.

Ser livre é ir mais além, é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes.

Sendo livre e por conseqüência, desfrutando de liberdade, o homem deve, sempre pautar sua vida pelos preceitos dos bons costumes, que é expressão, também derivada do latim e usada para designar o complexo de regras e princípios impostos pela moral, os quais traçam a norma de conduta dos indivíduos em suas relações domésticas e sociais, para que estas se articulem seguindo as elevadas finalidades da própria vida humana.

Os bons costumes, referem-se mais propriamente à honestidade das famílias, ao recato das pessoas e a dignidade ou decoro social.

A idéia e o sentido dos bons costumes não se afastam da idéia ou sentido de moral, pois, os princípios que os regulam são, inequivocamente, fundados nela.

O bom maçom, livre e de bons costumes, não confunde liberdade, que é direito sagrado, com abuso que é defeito.

O bom maçom, livre e de bons costumes, crê em Deus, ser supremo que nos orienta para o bem e nos desvia do mal.

O bom maçom, livre e de bons costumes, é leal. Quem não é leal com os demais, é desleal consigo mesmo e trai os seus mais sagrados compromissos.

O bom maçom, livre e de bons costumes, cultiva a fraternidade, porque ela é a base fundamental da maçonaria, porque só pelo culto da fraternidade poderemos conseguir uma humanidade menos sofredora.

O bom maçom, livre e de bons costumes, recusa agradecimentos porque se satisfaz com o prazer de haver contribuído para amparar um semelhante.

O bom maçom, livre e de bons costumes, não se abate, jamais se desmanda, não se revolta com as derrotas, porque vencer ou perder são contingências da vida do homem.

O bom maçom, livre e de bons costumes, é nobre na vitória e sereno se vencido, porque sabe triunfar sobre os seus impulsos, dominando-os.

O bom maçom, livre e de bons costumes, pratica o bem porque sabe que é amparando o próximo, sentindo suas dores, que nos aperfeiçoamos.

O bom maçom, livre e de bons costumes, abomina o vício, porque este é o contrário da virtude, que ele deve cultivar.

O bom maçom, livre e de bons costumes, é amigo da família, porque ela é a base fundamental da humanidade. O mau chefe de família não tem qualidades morais para ser maçom.

O bom maçom, livre e de bons costumes, não humilha os fracos, os inferiores, porque é covardia, e a maçonaria não é abrigo de covardes.

O bom maçom, livre e de bons costumes, trata fraternalmente os demais para não trair os seus juramentos de fraternidade.

O bom maçom, livre e de bons costumes, não se desvia do caminho da moral, quem dele se afasta, incompatibiliza-se com os objetivos da maçonaria.

O bom maçom, o verdadeiro maçom, não se envaidece, não alardeia suas qualidades, não vê no auxílio ao semelhante um gesto excepcional, porque este é um dever de solidariedade humana, cuja prática constitui um prazer. Não promete senão o que pode cumprir. Uma promessa não cumprida pode provocar inimizade. Não odeia, o ódio destrói, só a amizade constrói.

O homem que se embriaga é indigno de ser maçom, porque ser ébrio é ser de maus costumes e quem é escravo da bebida, não é livre e o maçom deve ser livre e de bons costumes.

Finalmente, o verdadeiro maçom, não investe contra a reputação de outro, porque tal fazer é trair os sentimentos de fraternidade.

O maçom, o verdadeiro maçom, não tem apego aos cargos, porque isto é cultivar a vaidade, sentimento mesquinho, incompatível com a elevação dos sentimentos que o bom maçom deve cultivar.

Os vaidosos buscam posições em que se destaquem; os verdadeiros maçons buscam o trabalho em que façam destacar a maçonaria.

O valor da existência de um maçom é julgado pelos seus atos, pelo exercício do bem.


Autor: Nery Saturnino Dutra – Apr.·. M.·.

A.·.R.·.L.·.S.·. Amor e Humanidade

Bom Jesus / RS - G.·.O.·.R.·.G.·.S.·.

sábado, 23 de agosto de 2008

"Os Feitos da Maçonaria no Brasil"

As corporações de ofício se expandiram e se consolidaram ao longo da Idade Média Baixa — no período compreendido entre os séculos 12 e 15 — como conseqüência das grandes transformações infligidas à supremacia feudalista. O fenômeno derivou da concentração de comerciantes, artistas e artesãos ao redor dos burgos formados por castelos e mosteiros, de que se originaram vilas e cidades. Buscavam proteção e segurança para viver e trabalhar ao abrigo das fortificações e muralhas que cercavam os monastérios e as residências dos barões feudais. Com o fim do trabalho servil, a diminuição do domínio clerical e o fortalecimento dos poderes do monarca, que se robusteciam velozmente, formou-se a burguesia, constituída de profissionais dessas corporações ou guildas e hansas — as primeiras reunindo os artesãos e artistas, e as últimas ,os comerciantes. Tais organizações tinham o escopo de resguardar seus negócios, estabelecer os preços dos serviços e disciplinar o sistema de trabalho de seus membros. As pessoas que já as integravam ou que pretendiam a elas se integrar tinham que se submeter às regras antes estabelecidas se quisessem seguir um ofício: quem desejasse ser um artesão teria que começar como aprendiz, depois passar a companheiro e, só bem mais tarde, poderia chegar a mestre. Das corporações de ofício que atuavam na Escócia e que, para preservar seus interesses, reuniam-se secretamente, nasceu o embrião das lojas maçônicas especulativas — com similar estrutura gradativa das corporações de ofício: aprendiz, companheiro e mestre —, assim chamadas porque delas poderiam participar não apenas os membros de uma única corporação, mas outras de ofícios distintos. Para que pudessem agir sem embaraços, foram, em 1583, legitimadas pelo rei Jorge VI da Escócia. Em 1646, fundou-se a loja maçônica de Warington, na Inglaterra. Em 1689, expandiu-se a entidade para a França com a implantação de uma loja pioneira em Saint-Germain-en-Laye. Não pararam mais de se alastrar pela Europa. Fala-se que, na Inglaterra, todo o antigo almirantado inglês era constituído de maçons. Por motivos políticos entre a Escócia e a Inglaterra, as lojas escocesas deram início à formação do Grande Oriente e, na Inglaterra, as Grandes Lojas — potências maçônicas até hoje existentes. Os dois principais ritos maçônicos — forma pela qual se identificam, se organizam e se comunicam os maçons — são o Escocês Antigo e Aceito e o Francês ou Moderno. Em 1730, se instalaram na Filadélfia, nos Estados Unidos.A proclamação da independência americana, em 4 de julho de 1776, teve o patrocínio delas. Thomas Jefferson e Benjamin Franklin eram maçons, 14 dos presidentes americanos também. O mesmo diga-se da Revolução Francesa, que adotou a trilogia liberté, égalité ou la mort —, que, embora nada tenha a ver com o triângulo da maçonaria, teve sua inspiração e participação. Um de seus símbolos mais emblemáticos é o triângulo, representando cada um de seus lados os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade. Essa a razão de conservar-se na bandeira do Estado de Minas Gerais a mesma divisa ilustrada com a expressão latina libertas quae sera tamen — liberdade ainda que tardia — que resumia o espírito da Conjuração Mineira. Em Portugal, a maçonaria teria chegado pelas mãos de ingleses, conforme alvará de autorização do Grão-Mestre inglês lorde Weimouth, em 1730. No Brasil, há controvérsia sobre o tema. A primeira loja, com o nome de União, teria formalmente se instalado no Rio de Janeiro, em 1800. Em 1802, foi a vez da Bahia, com as lojas Virtude e Razão. Em 1804, as lojas Constância e Filantropia passaram a atuar no Rio. A partir daí, se espraiaram pelo Brasil afora. Quase todos os movimentos libertários no país tiveram inspiração e participação de maçons. A libertação dos escravos é exemplo típico, ainda que, à época, contrária aos interesses dos fazendeiros e de boa parte da Igreja. A Independência foi quase toda obra da Maçonaria, que, sob os auspícios de Joaquim Gonçalves Ledo e José Bonifácio de Andrada e Silva, Maçons, que, com outros, ardentemente a defenderam, e que levaram Dom Pedro a nela se iniciar com o nome de Guatimozim. José Bonifácio tornou-se o primeiro Grão-Mestre no Brasil. Depois, o próprio Dom Pedro. Uma das colunas internas do templo onde se reuniam tinha o sugestivo nome de “Independência ou Morte”, que serviu de mote a Dom Pedro no histórico brado proferido às margens do Ipiranga.Em decorrência dos conflitos entre o governo e a Igreja, advindos da “questão religiosa”, da insatisfação dos militares pós-Guerra do Paraguai, com suas idéias libertárias, e da franca presença dos maçons sob a liderança de Quintino Boacaiúva, Campos Salles, Prudente de Morais e tantos outros, sedimentou-se o cadinho que resultou na Proclamação da República. O marechal Deodoro da Fonseca, que era maçom, foi o agente de sua execução, compelido por militares e civis maçons. Por certo, o que as instituições nacionais devem à maçonaria não caberia neste espaço. No mínimo mereceria um denso ensaio. Vale o registro apenas para situar o reconhecimento do papel que exerceu. O resto fica na expectativa de que seu espírito possa orientar nossos políticos e nos faça livrar da tragédia da corrupção — praga do momento.

Maurício Corrêa Advogado

"Maçonaria uma Estrela que Brilha em Silêncio"

"Sem sombra de dúvida, nenhuma organização é tão fascinante e ímpar quanto a gloriosa maçonaria. Com a missão de tornar homens bons, melhores, ela conseguiu a proeza de permanecer intacta às intempéries da vida, mantendo-se firme como os preceitos que a impulsionam. Com a trilogia: Igualdade, Fraternidade e Liberdade, digna de atenção, pois, conceitos modernos e indispensáveis para um convívio melhor, na sociedade, há séculos são conhecidos, praticados e divulgados por seus integrantes. Hoje se fala muito em ecumenismo, como forma de resposta aos conflitos religiosos, contudo, a maçonaria foi a primeira entidade em que a fé individual foi utilizada como instrumento de integração, e não como combustível para sangrentas guerras, provando que todos somos filhos do mesmo Criador, ou seja: irmãos, e podemos viver realmente como tal, independente da religião a que pertençamos. Atualmente, percebemos que o racismo é uma patologia temível, que coloca em risco a humanidade, notamos então o valor, do exemplo da fraternidade maçônica, pois esta abomina todas as formas racismo. A filantropia, um de seus estandartes, tem uma característica própria que deixa esse gesto mais nobre: o silêncio, em que, na grande maioria das vezes, nem o próprio beneficiado tem conhecimento de seu benfeitor, esse condimento, não só deixa caracterizada a verdadeira caridade, como nos ensina que não devemos fazer as coisas boas, se podemos fazê-las perfeitas. Num universo tão eclético, seus congregados, aprendem a honrar três grandiosos pontos, que são sagrados em todos os lugares: Deus, Pátria e Família, independente da cultura, esses tópicos são uma unanimidade do que mais valioso um povo pode possuir. Percebemos que quando tais ícones são desonrados, as conseqüências são enormes. Porém, investida de tais predicados, foi sempre alvo constante de perseguições, injúrias, e preconceitos, pois jamais se alienou perante as mudanças globais, mostrando-se como obstáculo para caprichos de déspotas, prova disso é que até os nossos dias, estórias “fantásticas” pulverizadas nas mentes férteis das massas, associando à Maçonaria elementos malignos: “os maçons praticam magia negra” e, etc, são presentes e geram relatos tão absurdos, quanto à maldade de quem os criaram. Certamente, o que foi fundamental para que ela não se tornasse apenas uma mera coadjuvante na história da humanidade foi a dedicação e a disciplina de seus integrantes, pois apesar das lutas não se inclinou para os problemas, ao contrário, a cada obstáculo se fortaleceu. Privilegiando os excluídos, defendendo a ética, respeitando as autoridades, incentivando a paz, lutando conta vícios e cultivando a moral, ela segue firme sua jornada que é a disseminação desses valores, que são tão grandiosos e estão além do nosso plano material, pois a certeza da imortalidade da alma e a crença da existência de um Ser Supremo, são os geradores de tanta energia positiva, e com toda certeza, são companheiras dos maçons em qualquer trajeto, seja no cotidiano, ou na esperança de uma vida posterior.

por Cristyano Ayres Machado

O VISITANTE

Todos os dias, ao meio-dia, um pobre Velho entrava na igreja e, poucos minutos depois, saía.
Certa vez, o sacristão lhe perguntou o que vinha fazer rápido na igreja.
- Venho rezar, respondeu o velho.
- Mas é estranho, disse o sacristão, que você consiga rezar tão depressa.
- Bem, retrucou o velho, eu não sei recitar aquelas orações compridas. Mas todo dia entro nesta igreja, e só falo; Oi Jesus, é Zé... Num minuto já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza de que Ele me ouve.
Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital.
Na enfermaria, passou a exercer uma grande influência sobre todos; os doentes mais tristes tornaram-se alegres, e muitas risadas passaram a ser ouvidas.
- Zé, disse-lhe um dia a irmã, os doentes dizem ter sido você o causador desta mudança na enfermaria, já que está sempre tão alegre ...
- É verdade, irmã. Estou sempre alegre. É por causa daquela visita que recebo todo dia. Me faz feliz.
A irmã ficou atônita. Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. Ele era um velho solitário, sem ninguém.
- Que visita, a que horas, - todos os dias. Respondeu Zé com um brilho nos olhos.
Todos os dias, ao meio-dia ele vem e fica ao pé da cama;
Quando olho em sua direção, ele sorri e diz; Oi Zé, é Jesus.
(Autor desconhecido)

PAI NOSSO

Será inútil dizer, ‘Pai nosso se em minha vida não atuo como filho de DEUS, fechando meu coração ao amor.
Será inútil dizer, que estás no céu, se os meus valores são representados pelos bens da Terra.
Será inútil dizer, ‘santificado seja o Teu nome, se penso apenas em ser cristão por medo, superstição ou comodismo.
Será inútil dizer venha o Teu reino, se acho tão sedutora a vida aqui, cheia de supérfluos e facilidades.
Será inútil dizer, faça-se a Sua vontade, assim na Terra como no Céu, se no fundo desejo mesmo é que todos os meus desejos se realizem.
Será inútil dizer o pão de cada dia dá-nos hoje, se prefiro acumular riquezas, desprezando meus irmãos que passam fome.
Será inútil dizer, perdoa-nos as nossas dívidas, se nós não perdoamos os nossos devedores, se não me importo me ferir, injustiçar, oprimir e magoar aos que atravessam o meu caminho.
Será inútil dizer e não me deixes cair em tentação, se escolho sempre o caminho mais fácil que nem sempre é o caminho de DEUS...
Será inútil dizer, livra-me de todo mal, se por minha própria vontade procuro os prazeres materiais, e se tudo o que é proibido me seduz.
Será inútil dizer Amém, porque sabendo que sou assim, continuo me omitindo e nada faço para me modificar.
(Autor desconhecido)

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

A OBRA DO SÁBIO!

Só temos consciência do belo,
Quando conhecemos o feio.
Só temos consciência do bom,
Quando conhecemos o mau.
Porquanto, o Ser e o Existir,
Se engendram mutuamente.
O fácil e o difícil se complementam.
O grande e o pequeno são complementares.
O alto e o baixo formam um todo.
O som e o silêncio formam a harmonia.
O passado e o futuro geram o tempo.
Eis porque o sábio age
Pelo não agir,
E ensina sem falar,
Aceita tudo que lhe acontece
Produz tudo e não fica com nada.
O sábio tudo realiza e nada considera seu
Tudo faz – e não se apega à sua obra
Não se prende aos frutos da sua atividade
Termina a sua obra
E está sempre no princípio
E por isto a sua obra prospera. (Lao Tse)
- Que o GADU vos Ilumine e proteja. Fraternos abraços, aos "tios", "primos" e "primas". Marcello!

Dia Das Mães



Mais fotos do Dia Das Mães

CERIMÔNIA DO DIAS DAS MÂES


realizamos em Maio último, uma sessão magna em comemoração do dia das mães. Cunhadas, sobrinhos, parentes e amigos próximos estiveram presentes. Durante a cerimônia, que foi muito emocionante para todos, principalmente para aqueles que já não possuem mais suas mãezinhas entre nós, o tio Alberto nos "emprestou" sua querida mãe para que representasse todas as mães.

sábado, 9 de agosto de 2008

A SOLIDARIEDADE E A FRATERNIDADE!!

"O CÉU E O INFERNO"
Conta uma lenda que Deus convidou um Rabino para conhecer o céu e o inferno.
Ao abrirem a porta do inferno, viram uma sala em cujo centro havia um caldeirão onde se cozinhava uma suculenta sopa. Em volta dela, estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas.
Cada uma delas segurava uma colher de cabo tão comprido que lhe permitia alcançar o caldeirão,mas não suas próprias bocas.
O sofrimento era imenso.
Em seguida, Deus levou o Rabino para conhecer o céu.
Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta, as colheres de cabo comprido.
A diferença é que todos estavam saciados.
- “Eu não compreendo” - disse o Rabino.
- “Por quê aqui as pessoas estão felizes, enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?”.
Deus sorriu e respondeu:
- “Você não percebeu? É porque aqui eles aprenderam a dar comida uns aos outros”.

Fraterno Abraço. Marcello Borges!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

UMA BELA LENDA ÁRABE...

Diz uma linda lenda árabe que dois amigos
viajavam pelo deserto e em um determinado
ponto da viagem discutiram.
O amigo ofendido, sem nada dizer,
escreveu na areia:

HOJE, MEU MELHOR AMIGO ME BATEU NO ROSTO.

Seguiram e chegaram a um oásis
onde resolveram banhar-se.
O que havia sido esbofeteado começou a
afogar-se sendo salvo pelo amigo.
Ao recuperar-se pegou um estilete
e escreveu numa pedra:

HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA.

Intrigado, o amigo perguntou:

Por que depois que te bati,
você escreveu na areia e agora que te salvei,
escrevestes na pedra?

Sorrindo, o outro amigo respondeu:

Quando um grande amigo nos ofende,
devemos escrever na areia onde o vento
do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar.
Porém quando nos faz algo grandioso,
devemos gravar na pedra da memória e do coração;
onde vento nenhum do mundo poderá apagar.

enviado pelo Ir.'. Marcello Borges (Bagé -RS)

quinta-feira, 31 de julho de 2008

VERSOS DA ESPERANÇA

SUBAM AO ALTAR HOMENS DO BEM
CARREGUEM O ANDOR HOMENS DE PAZ
ABRAM CAMINHOS ILUMINADOS
SIGAM OVELHAS FACHOS DE LUZ,
SEMENTES ESPALHEM GERMES DE AMOR
ENRAIZADA ESPERANÇA
TENHAM OS FRUTOS PURO SABOR,
MÃOS ESTENDIDAS SABEDORIA
VOZES ENTOEM HINOS DE FÉ
GUARDEM O FUTURO VASTA HARMONIA

FRANCISCA
(nossa querida cunhada)

segunda-feira, 28 de julho de 2008

APRENDI A REFLETIR

Por ocasião de uma visita à nossa Loja, o Irmão José Geraldo, após a reunião, entregou-me este texto e falou: meu irmão Ivan, me permita te entregar este texto que escrevi. Caso você goste, leia para os demais membros de sua Loja em um momento apropriado. Se não achar legal, guarde assim mesmo. Taí maninho seu belo texto no nosso blog.


Aprendi que, quando olhamos para o mundo ao nosso redor para restaurar nossa paz mental ou as esperanças perdidas, provavelmente nunca encontremos a verdade que buscamos, por que ela está profundamente submersa dentro de nós mesmos.
Pensem meus Irmãos se acordamos esta manhã com mais saúde do que doença, se a nossa dispensa tem comida o bastante, nós somos mais abençoados do que milhares de pessoas que não sobreviverão esta semana.
Se você nunca enfrentou a agonia da doença na fila de um hospital público, ou ainda as aflições da fome, você está à frente de quinhentos milhões de pessoas no mundo.
Se você mantém sua cabeça erguida com um sorriso no rosto e é realmente agradecido; você é abençoado, por que a maioria pode, mas não o faz.
Sejamos importantes, mas não necessariamente insubstituíveis. A prática sempre acompanha o aperfeiçoamento. Não podemos nos abandonar para cuidarmos dos outros por que, mesmo na pior situação, sempre há algo a se fazer. A saída sempre existe, mesmo sendo difícil de encontrá-la, esqueçam o “se eu tivesse”, o passado não tem volta.
Tentar é correr o risco de fracassar, mas o maior perigo é não arriscar nada! Pessoas que não se arriscam não conseguem nada. Não sentem, não mudam, não crescem, não amam, e principalmente não vivem. A vida não consiste em ter boas cartas na mão e sim em jogar bem as que temos.
Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensinam. Os defeitos dos outros não devem nos incomodar, mas sim nos ensinar. O mal de quase todos nós é que preferimos sermos arruinados pelos elogios, a sermos salvos pelas críticas.
Digo que tentar e falhar é aprender; não tentar é sofrer a inestimável perda do que poderia ter sido. O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo, com mais inteligência, com mais prudência e com maior sucesso.
Para finalizar digo que, a morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender. Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida, e saiba que, para cada virtude basta um homem; mas para a amizade, são preciso dois.

Serra, 02/08/2007
Irmão José Geraldo de Oliveira
Comp.’.M.’.
Este texto postado logo acima foi escrito por um irmão nosso, em um momento de extrema felicidade, em que, se faz um desabafo esclarecedor com o objetivo de tentar “derrubar” ou pelo menos, mostrar aos não pertencentes à nossa Ordem, que a Maçonaria sempre foi vítima de grande perseguição e preconceito, e até hoje o é, sempre que, erroneamente, é classificada como uma religião

O INÍCIO

É com grande satisfação, que hoje iniciamos o nosso blog. O Blog da ARLS CARIDADE E ESPERANÇA. E por que um blog e não um site? Pelo dinamismo que o blog pode nos proporcionar. A possibilidade de inserir informações em tempo real e com a participação imediata de quem está lendo, através de seu comentário. O site é mais estático, engessado. Não permite essa flexibilidade de ação.

Esperamos que aqui seja um espaço de leitura agradável, com informações para reflexão, auto-ajuda, conforto espiritual, integração e principalmente, divulgação dos nossos objetivos.

A Maçonaria é uma instituição maravilhosa, apaixonante e que nos engrandece a cada dia, e nós maçons, estamos na incansável busca da perfeição, lutando por uma sociedade mais justa e perfeita.