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"Nossa meta é formar homens melhores, ensiná-los a se libertar dos dogmas e a pensar por si mesmos"

terça-feira, 7 de julho de 2009

Educação

Só letrando.
Nada como uma tarde meio assim assim de sábado para nos impor certas regras flexíveis quanto ao “o que ver na tv” em tempos de apelações e baixarias –nem sempre nessa ordem- quando não haja a opção (?) dela -tv- por assinatura. Mas, entretanto, todavia, porém, eis que de repente surge do Huck, o pálido, não o verde, a surpresa digna de nota: decisão do programa quase homônimo ao título acima entre uma jovem pernambucana, um jovem cearense e um outro carioca. Todos de excelente nível e com a certeza da vitória no simpático concurso.
Certo estou de que todos os que vierem a ler essas laudas assistiram ou foram informados do justo desfecho ocorrido. Acho que só não esperávamos ver brotar da meiga segurança regada a simpatia e preparo mostradas pela aluna pernambucana um tão demodé e desusado gesto de reconhecimento solidário ao esforço daqueles que, até minutos antes, lhe eram adversários semânticos.
Ainda com o brilho dos que se superam no olhar, a nossa expert em última flor do lácio dispara: “Luciano, quero ceder 5 mil reais do que me cabe de prêmio para cada um dos finalistas”...
A educação humanizada traz no seu bojo formação desse quilate àqueles que dela saibam usufruir. A generosidade solidária e expontânea brota com mais força de corações e/ou mentes preparados para ter a exata noção entre o ter e o ser. Ela, a educação qualificada, pode tudo, inclusive salvar a tarde de sábado da mediocridade e do permissivismo selvagem vindos a nós por cabo, tv aberta ou em hd. Na reação assustada e sempre teatral ante as câmeras, demonstrada por milhões de nós ao ouvir e nem sempre nos sentir preparados para saber o significado e grafia de algumas das palavras selecionadas, constatamos o óbvio: só letrando, educando corretamente aos nossos jovens para fazer da leitura e da disciplina uma meta com total prioridade, poderemos esperar cidadãos que venham a ter no futuro inteligência emocional para assumir o destino dessa jovem pátria, mantendo inflexivelmente a cultura em alto nível e felizes por ter o coração sensível ao bem.

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